Sinopse:
Ela era a rainha de Jhansi, um reino livre do centro da
Índia. Uma jovem viúva de trinta anos, impetuosa e altiva. Morreu na guerra,
vestida de homem, as rédeas do cavalo entre os dentes, uma espada em cada mão e
um colar de pérolas ao pescoço.
Este movimento de libertação nacional, conhecido por
«revolta dos sipaios», dilacerou o ventre da Índia em meados do século XIX,
quando os soldados indígenas de pele escura, conhecidos como «sipaios», se
sublevaram contra os amos brancos, ou os «John Company», em referência à
Companhia das Índias Orientais.
Muitas humilhações, muitos rajás destronados, muitas
explorações… Certo dia, tudo explodiu. Nasceu a insurreição. A guerra de
independência indiana durou dois anos, dois terríveis anos de vitórias e
massacres, largamente comentados a partir de Londres por dois correspondentes
de imprensa, Karl Marx e Friedrich Engels.
Quando a guerreira morreu, a Índia deixou de ser livre. Mas,
ainda hoje, as crianças indianas aprendem na escola a canção que celebra a sua
glória. Um destino fulgurante, cantado por todo um povo e contado com energia
por Catherine Clément, que aqui reencontra a Índia que tão bem conhece.
A minha opinião:
4* - Leitura entusiasmante